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4 práticas de consultoria SEO: mito ou verdade?

   18 Novembro, 2016 / por Ana Luiza Cunha

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4 PRATICAS DE CONSULTORIA SEO MITO OU VERDADE

O SEO é uma das áreas do marketing digital que mais sofre mudanças. Isso porque o Google, maior buscador da atualidade, está sempre atualizando seu algoritmo com o intuito de entregar aos usuários os melhores resultados para suas pesquisas e também para melhorar a qualidade dos sites, aprimorando assim a experiência do usuário.

Podemos dizer que o trabalho de otimização de sites (SEO) começou logo no início da internet, quando ainda utilizávamos o buscador “Cadê?” para procurar sites diversos na web. Nessa época, o SEO era mais fácil, pois usando de “artimanhas”, como inserir sites em diretórios colocando na frente do nome da empresa um ponto final; a listagem, que era em ordem alfabética, trazia o nome da empresa para o topo da lista, à frente dos concorrentes, mas prejudicando a experiência dos usuários.


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Em 1998 surgiu o Google, um buscador de sites completamente diferente de tudo que já existia no mercado e que conseguia encontrar o que você pesquisava com mais precisão. Desde então, ele passou por diversas atualizações em seu algoritmo, modificando as estratégias utilizadas para deixar o site bem rankeado no buscador e entregando ao usuário uma melhor experiência.

Como o Google realiza mudanças constantes em sua plataforma, muitos profissionais ficam em dúvida do que deve ser feito ou não, ou, dentre as práticas, o que caiu e o que permanece, o que é mito ou verdade em SEO?

A WSI como consultoria de SEO está sempre se atualizando nesse sentido e por isso criou uma metodologia própria, o Adaptive SEO e você pode ler mais sobre isso nesse blog post As Mudanças no cenário do SEO e como ele pode afetar sua empresa.

Hoje, separei 4 dicas que respondem se algumas práticas de SEO ainda são válidas ou não:

 

1. O tamanho do artigo importa?

Não necessariamente. Se preocupe em passar a sua mensagem.

Por muito tempo prevaleceu que artigo bom para SEO deveria conter 300 palavras e que a palavra-chave deveria ser repetida e negritada várias vezes no decorrer do texto para que os robôs pudessem identificar do que aquele conteúdo se tratava e se ele era ou não relevante para o usuário. Essa prática não é mais válida e se for executada desse modo, pode até acabar prejudicando o seu site.

O que acontecia com essa técnica de SEO é que muitas vezes os artigos elaborados não tinham qualidade e eram produzidos apenas com o intuito de posicionar bem o site que estava sendo trabalhado. O algoritmo do Google foi atualizado para que isso não aconteça mais e ele consegue entender melhor o conceito do que está sendo trabalho, independente do tamanho do texto.

Agora já se sabe que os artigos precisam ser relevantes para o usuário, auxiliando-o a resolver um problema que tenha, sem se prender a uma quantidade certa e restrita de palavras-chave, mas sim ampliando os seus horizontes e podendo trabalhar melhor "long tails" (palavras de cauda longa) relevantes para seu negócio.

 

2. Linkbuilding: fazer ou não fazer?

Sim, pode e até deve fazer mas com cuidado, bem feito, dentro do contexto.

Sabemos que um dos fatores para um site ser bem rankeado é ter links relevantes apontando para ele. Portanto, a prática de linkbuilding é sim válida, mas deve ser feita com estratégia e honestidade para que não seja passível de punição. Antigamente, e ainda vemos muito por aí, a utilização de links com textos âncoras exatos era comum. Ou seja, era escolhida uma palavra-chave exata que encaminhava o usuário para uma página que utiliza exatamente aquele mesmo texto âncora, mesmo que para isso precisasse forçar o link.

Você já deve ter visto textos em que aparecem coisas sem sentido como, por exemplo, um texto falando sobre mobilidade urbana que de repente começa a inserir um monte de produtos - como  patins, bicicletas, skates etc. -  sem, contudo, fazer  sentido com o conteúdo em que estão inseridos. Isso é um link forçado e o Google se aperfeiçoou para conseguir perceber essas manipulações elaboradas, analisando se o link faz sentido em seu conteúdo, independente de utilizar o texto âncora exato ou não, e se o texto se comunica com o público dentro de um contexto coerente.

Além disso, antigamente, para adquirir esses links externos, os profissionais de SEO faziam artigos (aqueles de 300 palavras) para diretórios, inseriam o site em diretórios de anúncios e sites e diversos outros sites com pouca qualidade os quais  quase não recebiam visitas. Todos esses estilos de backlinks caíram e hoje não são mais levados em consideração no posicionamento de um site. Ao contrário, se houver muitos desses backlinks, o seu site pode até perder posicionamento, prejudicando o seu desenvolvimento.

O linkbuilding dentro de um contexto e que ajude o usuário a navegar melhor entre links interessantes e relacionados, é muito bem-vindo e isso se faz muito com a produção de conteúdo. Não podemos esquecer também que esses links auxiliam nas visitas de referência, ou seja, vindas de outros sites.

 

3. O modo como  seu site é visto em dispositivos móveis conta para SEO?

Sim, com certeza!

Não é de hoje que as pessoas utilizam cada vez mais seus celulares ao invés de um computador. No Brasil, segundo o IBGE, o celular é o principal meio de acesso à internet: dos mais de 67 milhões de domicílios brasileiros, mais da metade tem acesso à internet e 80,4% deles utilizam o mobile para navegar na rede.

O Google, claro, sabe disso e privilegia sempre a melhor experiência para o usuário. Portanto, é fundamental ter uma boa navegação no mobile, seja com um site mobile ou um site responsivo, para que o Google dê a ele mais relevância e autoridade.

Muitas empresas ainda não se atêm à importância de investir na elaboração de sites que se adequem aos diversos tipos de dispositivos. Isso prejudica as visitas do site tanto na busca orgânica, já que o Google considera esse fator na hora de entregar os resultados para os usuários, quanto na navegação do usuário dentro do site. Muitos podem até mesmo deixar de comprar da sua empresa porque, se o site não está preparado, como ele conseguirá realizar uma compra?

 

4. SEO On Page: o site precisa estar  internamente otimizado para os buscadores?

Sim, é importante e é o primeiro passo.

SEO On Page ou SEO interno de um site é a técnica responsável por deixar o site pronto para ser lido pelos robôs dos buscadores. Atualmente não é o principal aspecto para ter bons resultados em sua campanha de SEO, já que o conteúdo ganhou tanta importância nas campanhas, mas ele ainda continua forte e essencial para dar estrutura ao seu site.

Hoje, dizemos que o SEO é mais estratégico do que técnico, mas isso não quer dizer que podemos deixar de lado toda a estrutura do site, pois ela conta pontos, e muitos, para que o site inicie o seu desempenho nos buscadores. Se formos fazer uma brincadeira, podemos dizer que o SEO On Page é a organização da casa antes de uma festa acontecer: não é o principal fator para que ela ocorra, mas causa boa impressão nos visitantes, deixando tudo mais organizado e bonito (mesmo que não possamos ver).  

Quando colocamos todas as técnicas On-Page necessárias em um site, estamos deixando a informação organizada não apenas para os robôs, mas também para os nossos usuários, dando sinal de que nos importamos com a navegação e queremos deixar a informação o mais clara possível para todos que entrarem em nosso site.

Além disso, quanto melhor organizada a informação do seu site, melhor o Google entenderá o que você deseja transmitir e mais chances você terá de ser encontrado. Por isso, sempre se atenha a produzir conteúdos de qualidade e que sejam bem otimizados para melhor compreensão do que está sendo demonstrado.

 

Conclusão: que tipo de SEO fazer para dar resultado?

Com tantas mudanças no SEO, o que você deve focar para conseguir os melhores resultados possíveis na sua campanha de otimização de site?

A resposta mais correta é: foque no seu usuário. O que no seu site interessa a ele? Como você pode ajudá-lo? Quais de suas dúvidas você pode responder para que o Google entregue o seu site como resultado  de uma busca que seu usuário faça? Como é a experiência dele navegando no seu site?

Levando tudo isso em consideração, seu site terá muito mais chances de posicionar bem no Google e demais buscadores. Lembre-se de que o Google modifica seus algoritmos e atualiza o seu sistema todos os dias. São diversos testes rodando e fazer algo que seja duvidoso ou que algum dia possa deixar de ser valioso para sua estratégia, pode não valer o tempo gasto, por precisar consertar depois tudo o que não é mais válido, gerando retrabalho.

Portanto, produza conteúdo de qualidade, sem se importar com tamanho e que vá mudar a vida do seu usuário solucionando um problema que ele possa ter, foque no mobile e estruture sua informação pra ficar o mais acessível possível.


Está refazendo o seu site ou está montando a sua estratégia de SEO?


Assinatura

Sobre o autor:
Ana Luiza Cunha Consultora de Marketing Digital WSI Consultoria

Experiência em Gestão de Projetos de TI, ingressou em Marketing Digital em 2009, tendo se especializado em Inbound Marketing e SEO (Otimização de Sites), sempre com a intenção de entregar os melhores resultados para seus clientes.

linkedin.pngfacebook-1.pngtwitter.png email: analuiza@wsiconsultoria.com

Tópicos: SEO, Consultoria SEO

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