A quantidade de usuários do Twitter no Brasil já alcança a segunda maior do mundo com 33,3 milhões de pessoas, perdendo somente para os Estados Unidos com 107,7 milhões de internautas, na terceira posição se encontra o Japão com 29,9 milhões de usuários, segundo um estudo recente da Semiocast.
O número de perfis existentes no Twitter antes de Janeiro desse ano era de 383 milhões em todo o mundo e o estudo foi baseado em cima dessas contas.
Apesar de muitas pessoas estarem abandonando o Twitter e transferindo suas contas para a rede social do Facebook, o Twitter continua crescendo e em dezembro de 2011, somente nos Estados Unidos, foram criadas 5,6 milhões de novas contas.
Mas, o número de usuários cadastrados não quer dizer que o Brasil seja mais ativo que os que possuem menos. O Japão passa o país quando a pesquisa é em relação à presença na rede social. No período de 1º de setembro até 30 de novembro, 30% das contas do Japão postaram pelo menos uma vez, enquanto no Brasil o número foi de 25%.
Para ambos países, essa estatística é extremamente baixa, pois revela que 70% dos milhões de contas, entre Brasil e Japão, ficaram inativas por, pelo menos, 3 meses.
Analisando o número de postagens pelos três meses, dá aproximadamente 27% de contas ativas, o que chega a ser mais assustador, isso dá aproximadamente de apenas 103,41 milhões de contas ativas, contra os 383 milhões de perfis existentes.
O país com a maior quantidade de usuários ativos é a Holanda com 33% de contas ativas entre o período de setembro a novembro de 2011.
Levando em consideração as outras atividades possíveis no Twitter além da postagem, como trocar imagem de usuários e seguir outros participantes, a Holanda continua em primeiro lugar passando para 52% dos internautas ativos na rede, porcentagem maior do que a média mundial que é de apenas 48% de perfis com atividades no período analisado.
Com essas estatísticas, conseguimos perceber que a maior parte dos usuários participa do Twitter para obter informação e não para postarem sua opinião. Aparentemente, eles têm preferido outras redes sociais para postarem o que pensam sobre diversos assuntos.