A verdade é que o Facebook se tornou um ambiente inóspito, onde sem investimento financeiro é impossível ser visto. O conteúdo importa, sim, e muito, lá dentro, mas é um fator secundário, pois não importa quão bom ele é, jamais viralizará se as timelines de nossos seguidores cobram pedágio. Enquanto houver público no Facebook, esse investimento valerá a pena, mas concordemos que dificilmente há meritocracia em seu sistema. A Ello vem como um suspiro de alívio em meio à tantas redes que cobram para entregar conteúdo. Se é possível atingir todos os seus seguidores apenas pelo mérito do seu conteúdo, isso se encaixa perfeitamente à máxima do Marketing de Conteúdo, que se tornou a salvação das estratégias de SEO. Como nem toda rede social, a Ello é um canal de relacionamento, portanto deve ser tratado como tal. Um ambiente próprio para conversar sem interrupções, sem apelações e sem enrolação. Sem termos que competir com jogos e aplicativos (ao menos por enquanto), posts patrocinados de marcas que nossos seguidores ainda nem curtiram, nem anúncios de e-commerce, as marcas terão muito mais espaço nessa rede do que você imaginaria à primeira vista. A Ello vem para revolucionar. Promete um solo fértil de pura construção de relacionamento, e em vista de tanta competição e concorrência, relacionamento é a chave principal para se destacar neste mar vermelho que é o mercado atual. Nos próximos meses é provável que ainda esteja bem desabitado por lá. Se o seu público não são os early adopters, não há muito lá que interesse por enquanto. Mas estejam preparados. Em breve os jovens irão migrar em grande quantidade, e quando isso acontecer, as marcas que estiverem por lá vão sair disparado na frente!