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Internet das Coisas (IOT): o que podemos esperar para 2017?

Written by Caio Cunha | 20 Abril, 2017

Se você ainda não ouviu falar sobre o termo Internet das Coisas (IoT), prepare-se, pois ele está aí para ficar, como foi muito comentado no evento WSI Digital Summit São Paulo 2016, ocorrido em novembro passado.

Para se ter ideia, segundo relatório da IDC Brasil, as empresas devem voltar a investir em projetos de inovação e transformação digital em busca de eficiência para se manterem competitivas no mercado e IoT é uma forte tendência para o segundo semestre de 2017. Esse mercado deve movimentar mais de US$ 13 bilhões no Brasil até 2020.  Segundo essa pesquisa, no Brasil pouco mais de 10% das empresas já investem cerca de 5% de seu faturamento em tecnologias inovadoras.

“Não há mais espaço para postergar projetos de transformação e inovação e mais de 6% dos CIOs pretendem investir para melhorar a estratégia  de entrega multicanais em 2017”, disse Denis Arcieri, diretor geral da IDC Brasil. “Com o IoT implementado, as indústrias aumentarão a eficiência, atenderão melhor o cliente e reduzirão custos. Isso tudo vai agregar competitividade aos parques mais antigos”, complementa Pietro Delai, gerente de pesquisa e consultoria de infraestrutura e telecomunicações da IDC Brasil.


Mas o que exatamente é a Internet das Coisas?

Gosto de dizer que ao longo das últimas 4 ou 5 décadas temos evoluido com inovações a uma velocidade cada vez maior e com espaço de tempo cada vez menor entre uma inovação e outra. Ao ponto de a partir da década passada o intervalo entre inovações se tornou tão pequeno que podemos dizer que as inovações se sobrepõem uma à outra. Ou seja, já podemos dizer que as descobertas são ilimitadas. Agora, o que tem permitido isso?

O conceito de Internet das Coisas, cunhado em 1999 por Kevin Ashton, refere-se ao uso de tecnologias interconectadas e que tem contribuído por essa aceleração, ajudando a organizar cada vez mais a vida das pessoas e das empresas. Veja o vídeo abaixo para entender melhor:

 

 

Hoje vivenciamos, como indivíduos, inovações regulares no nosso dia a dia que são exemplos desses avanços contínuos:

  • Abertura de porta de hotéis utilizando nossos celulares;
  • Relógios que podem ler nossas mensagens e atender ligações;
  • Geladeiras que nos avisam quando está faltando alguma coisa de acordo com o nosso padrão de consumo;
  • Máquina de lavar que nos avisa quando acabou o processo de lavagem.

No que se refere ao uso do IoT para facilitar a vida das empresas, também temos alguns exemplos, como:

  • Dispositivos da rede de energia que compartilham informações em tempo real para distribuir energia de maneira mais eficiente;
  • Carros conectados a transporte inteligente e sistemas de logística, para dar mais segurança ao condutor,  reduzir o tráfego, minimizar o impacto dos veículos no meio ambiente e até evitar acidentes, salvando vidas.
  • Para o varejo, a IoT oferece oportunidades ilimitadas para aumentar a eficiência da cadeia de suprimentos, desenvolver novos serviços e reformular a experiência dos clientes.
  • Nas fábricas, permite maior eficiência operacional, otimização da produção e mais segurança para os funcionários.

sTodo esse conhecimento e integração de dados é utilizado para trazer mais inteligência aos negócios, por meio de informações não estruturadas, muitas delas obtidas em redes sociais e em interações diretas com os clientes.

Essa propagação de IoT no Brasil vem aumentando em muito os investimentos em computação em nuvem, por exemplo.  A expectativa é que, até 2019, 43% dos dados de IoT sejam tratados na nuvem.

 

O avanço da tecnologia para IoT

A Internet das Coisas só aconteceu com o avanço da tecnologia que veio crescendo numa velocidade cada vez maior nas últimas duas décadas:

  • Os chips de conexão estão cada vez mais aperfeiçoados e potentes;
  • Aumento do compartilhamento de informações na nuvem;
  • Geolocalização, pois com ela é possível personalizar os serviços e também os equipamentos que podem estar próximos, oferecendo mais comodidade aos usuários.

Para se ter ideia, desde 2008 o número de equipamentos conectados com a internet é maior do que a população mundial. Além disso, a cada segundo, 100 equipamentos passam a estar conectados.


Internet das Coisas e a Segurança do usuário

Como também foi mencionado no evento WSI Digital Summit 2016 pelo Rodrigo Mendes Duarte (sócio da área de risco da Deloitte), o mundo digital é um “caminho sem volta”. Mas para ter sucesso, não podemos descartar aspectos importantes de segurança, que é um dos maiores problemas enfrentados com esse avanço.

Quanto mais aparelhos temos ligados online, maiores são as chances de os hackers invadirem a nossa segurança, nos tornando vulneráveis a vazamento de informações. As informações na internet também estão disponíveis para todo mundo ver. Não se consegue mais limitar a distribuição das suas informações uma vez disponibilizada na internet.

Por isso, qualquer empresa que comece a  integrar seus negócios na internet, precisa estar atenta e focar seus esforços também na segurança de seus usuários.

 

 

 

O seu negócio está pronto para a Internet das Coisas?

Com esse avanço tecnológico, as pessoas estão cada vez mais conectadas em tudo o que fazem e isso está abrindo portas para que as empresas possam interagir mais com os seus consumidores e oferecerem soluções que realmente façam diferença em suas vidas.

Tanto para empresas B2B como B2C, a Internet das Coisas é uma forte aliada para ajudá-lo a entender melhor seus clientes, a obter dados importantes e a otimizar processos internos, que vão aproximá-lo muito mais desse público-alvo ideal.

As ações de Marketing, Vendas e Tecnologia estão totalmente integradas e nenhuma das três pode agir sem as demais. Empresas que ainda não conhecem o seu público-alvo ( buyer personas) e não aplicam estratégias otimizadas de geração de oportunidades de negócios e fortalecimento de marca, como Inbound Marketing e automação de marketing - tirando vantagem da análise de um volume gigantesco de dados disponíveis nesse mundo do IoT - perderão muito e terão que correr para se adaptar ao novo comportamento dos usuários.

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