Um estudo recente da Ad Science (IAS) encontrou evidências que sugerem que o ambiente em que um anúncio está inserido exerce um grande impacto na maneira como as pessoas reagem à ele.
A conclusão foi obtida após um estudo que monitorou 50 pessoas durante uma experiência no celular por 30 minutos. Sendo que durante todo esse tempo, a atividade cerebral dos participantes foi monitorada em tempo real.
Continue com a leitura deste artigo e entenda melhor os resultados do estudo para aprimorar as suas estratégias de Marketing Digital!
A criação de conteúdo está atingindo um volume sem precedentes no mundo. Portanto, a indústria da mídia enfrenta o grande desafio de proteger os anunciantes ao mesmo tempo em que monetiza os conteúdos criados por usuários.
Para você ter uma ideia, a previsão é que o volume de informações chegue a 165 zettabytes (medida de armazenamento que equivale a mais de 1 milhão de terabytes) em todo o mundo até 2025.
Esse crescimento é impulsionado principalmente pela difusão dos smartphones, que permitem o consumo de mídia e de informações conforme nos movimentamos. Até o final de 2019, um terço da população terá um device que possa ser carregado nas mãos, como smartphones ou tablets.
Nesse cenário, os smartphones se tornaram a principal mídia consumida. Afinal, entre o mobile, a TV, o rádio, a mídia impressa e o desktop, o mobile é o único com crescimento nos últimos anos.
Dessa forma, o consumo de mídia “on-the-go” é um fenômeno global. Sendo que cerca de um terço dos anunciantes pretendem investir no canal ainda esse ano.
Com o mobile atingindo o status de mídia de massa, a concorrência por atenção também fica maior para os anunciantes. Portanto, já é possível notar alguns sinais de saturação.
Para você ter uma ideia, os consumidores norte-americanos têm uma propensão 3 vezes menor de interagir com marcas que anunciam de maneira inapropriada ou ofensiva durante videos. E o sentimento é o mesmo para quando os anúncios estão ao lado do conteúdo.
Com isso, é possível notar que não basta marcar presença no mobile se os anúncios não seguirem uma coerência e, tampouco, se não forem relevantes para o público.
Como resultado, muitos anunciantes estão revendo os seus planos de mídia para direcionar seus esforços de forma a levar conteúdo de alta qualidade em um contexto que faça sentido para a marca.
Aqui, a segurança da marca é uma das prioridades. Afinal, é preciso evitar ao máximo associá-la com fake news e conteúdos impróprios para que a imagem não seja prejudicada.
O efeito halo é a possibilidade de que a avaliação de um item, produto ou indivíduo possa, sob um algum viés, interferir no julgamento sobre outros importantes fatores, contaminando o resultado geral. Nesse caso, o estudo avaliou como o mesmo anúncio foi recebido pelos consumidores em ambientes de alta e baixa qualidade.
O que se constatou foi que os anúncios em dispositivos móveis veiculados em ambientes de alta qualidade foram percebidos 74% de maneira mais favorável do que aqueles em ambientes de baixa qualidade.
Isso significa que os participantes preferem ver os anúncios quando estão contextualizados em um conteúdo relevante, e não, em conteúdos genéricos ou, até mesmo, que pareçam fake news.
Além disso, os anúncios contextualizados podem gerar uma taxa de engajamento até 20% maior e até 30% mais memorável.
Portanto, é preciso começar a pensar as campanhas mobile de uma maneira mais integrada e com grande atenção aos canais em que ela será exibida. Não apenas os anúncios devem trazer informações relevantes para o público, como também devem fazer parte de um contexto coerente.
Quanto maior for a sinergia entre o canal e a mensagem, maiores as chances de o engajamento e a lembrança de marca se tornar maior e mais positiva.
Para ler o estudo da IAS na íntegra, acesse o site.
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