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6 Tendências em Mídias Sociais para 2020

   01 Julho, 2020 / por Caio Cunha

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6 TENDENCIAS EM MIDIAS SOCIAIS PARA 2020

 

Tendências em Mídias Sociais para 2020

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Criação de comunidades, atendimento ao cliente e detox da internet. Confira algumas tendências que vão impactar as estratégias de Mídias Sociais em 2020.

 

Apesar de as mídias sociais terem se consolidado como uma das principais frentes do Marketing Digital, elas estão muito longe de serem estáticas.

Este fato não apenas se revela no surgimento de novas redes e na atualização das atuais, como também, no dinamismo que as estratégias devem ter. Ou seja, o que sempre deu certo para a sua marca pode começar a parar de trazer resultados.

Essa volatilidade está muito ligada à mudança do comportamento dos usuários e à evolução das plataformas. Portanto, é fundamental estar atento às tendências para usar as mídias sociais de maneira adequada e eficaz.

Tendo isso em mente, listei algumas das principais tendências em mídias sociais para 2020 que você não pode deixar de conhecer.

1. Detox digital

As mídias sociais já acumulam 3.484 bilhões de usuários pelo mundo, o que equivale a 45% da população do globo. Dessa forma, marcas de todos os portes têm uma incrível oportunidade de divulgar seu negócio e impactar potenciais clientes como nunca antes.

Como tudo que é demais, no entanto, muitas pessoas estão começando a adotar uma postura de “detox” das mídias sociais, escolhendo deletar perfis e passar menos tempo conectadas.

Ou seja, muito mais do que adotar uma rede favorita e focar nela, as pessoas estão verdadeiramente tentando se manter longe do Facebook, Instagram e outros. Seja de forma temporária ou permanente.

Para você ter uma ideia, no Reino Unido, um a cada três adultos estão reduzindo o uso das mídias sociais. Sendo que 8% deles já deletou suas contas e removeu os aplicativos das redes sociais do seu celular.

Esse detox das mídias sociais tem sido impulsionado pelos impactos negativos que o tempo de conexão pode trazer para a saúde mental e o bem-estar das pessoas. A desconfiança das plataformas, causada por problemas como fake news e vazamento de dados, também é responsável por esse comportamento.

Essa aversão de parte da população, no entanto, não significa que as mídias sociais devem ser banidas das estratégias de Marketing ou que elas não são mais eficazes.

Agora, porém, as marcas precisam entender este cenário para definir melhor seus objetivos com uso das mídias sociais, rever estimativas de resultados e diversificar o budget de Marketing em outras frentes, como o e-mail marketing e o marketing de busca, que às vezes podem atender melhor a determinados objetivos específicos que divergem da comunicação puramente social.

Ainda, é cada vez mais importante focar em um conteúdo que seja relevante e agregue algo aos seguidores. Muito mais do que memes, sua marca precisa ter um impacto positivo e memorável na audiência.

2. Comunidades digitais

As mídias sociais sempre foram sobre o senso de comunidade, diálogo e troca. E as marcas que querem participar dessas conversas devem lembrar que precisam oferecer conteúdo de qualidade e realmente ajudar seus consumidores, de modo que faça sentido que as marcas façam parte dessas comunidades.

Ainda assim, muitas marcas insistem em focar na quantidade de seguidores. E, muitas vezes isso não representa nada. Quando isso acontece, por exemplo, basta uma olhada rápida pelo perfil para notar que o engajamento nos posts é praticamente inexistente.

É claro que existe a questão que o alcance orgânico das redes sociais é baixíssimo (de 2% a 5% dos posts são entregues para os seguidores, quando muito). Por isso, as marcas que querem fazer parte desse ecossistema precisam ter ciência que é necessário uma verba em mídia para que essas conversas, de fato, cheguem nas pessoas.

Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que o grande propósito do uso das mídias sociais é justamente construir uma comunidade em que as pessoas possam debater e consumir conteúdo acerca de um tema. E isso vale tanto para os mercados B2C quanto B2B.

A dica aqui é promover debates, criar posts com conteúdo realmente relevante para o público, interagir com o seguidores e cultivar o senso de coletividade. É verdade que essa não é uma atividade fácil, no entanto, é este tipo de posicionamento que fará a verdadeira diferença.

3. Influenciadores e marketing boca-a-boca

Seguindo a tendência de construir comunidades nas redes sociais, é importante falarmos do marketing boca-a-boca, uma importante e benéfica consequência de quando há esse senso de coletividade e debates sobre um tema.

As comunidades permitem engajar micro influenciadores que, cada vez mais, são essenciais para advogar a favor da sua marca. Afinal, eles trazem opiniões reais e verdadeiras acerca de produtos e serviços.

Isso não significa que os influenciadores mais renomados devem ser descartados. Eles ainda são importantes para ajudar a construir valor de marca e impactar uma audiência mais ampla.

No entanto, estamos começando a entrar em um movimento em que esses influenciadores maiores estão gerando desconfiança nos seguidores. Portanto, eles, apesar de serem mais caros, muitas vezes, podem não ser tão efetivos.

Para você ter uma ideia 61% dos consumidores confiam mais na opinião de amigos e familiares do que no depoimento de celebridades.

Neste sentido, os influenciadores pequenos são vistos como parte da comunidades e amigos mais próximos, o que aumenta o nível de confiança neles. Dessa forma, é possível, com investimentos bem menores, obter resultados mais expressivos e que levem à conversão.

4. Plataformas alternativas

Apesar de serem grandes, redes como Facebook, Twitter, Instagram e LindedInestão começando a cansar os usuários. Afinal, o alcance orgânico nelas é cada vez mais difícil.

O Twitter e o Facebook, por exemplo, estão vivenciando uma queda de engajamento e usuários, respectivamente. E, principalmente entre os mais jovens, outras redes como o TikTok estão ganhando mais popularidade.

O Pinterest é outro exemplo de plataforma “alternativa” com um enorme potencial. 75% de seus usuários se dizem muito interessados em conhecerem novos produtos. Nas outras redes, a porcentagem é de cerca de 55%.

As marcas de varejo com sucesso no Pinterest ainda relatam um resultado duas vezes maior em relação às outras mídias sociais e 1,3 vezes maior do que na busca tradicional.

Em outras palavras, ir além do Instagram e do Facebook pode fazer com que a sua marca construa uma relação muito mais próxima com o público e de resultados muito mais eficazes.

5. Mídias sociais como atendimento ao cliente

Uma boa experiência no atendimento ao cliente sempre foi importante. Agora, com as mídias sociais, essa interação entre a marca e os clientes está totalmente exposta, aumentando a relevância da atividade.

Cerca de 28% dos clientes usam as redes sociais para se comunicar com uma empresa. Para muitos, isso acontece porque os canais se tornaram uma forma mais conveniente e fácil de relatar problemas ou tirar dúvidas.

À medida em que essa visão de conveniência das mídias sociais aumenta, a expectativa é que o atendimento seja rápido e eficaz. E a expectativa dos clientes é que o retorno venha no mesmo dia, preferencialmente em até 30 minutos.

É por isso que o atendimento ao cliente pelas mídias sociais é uma grande tendência para 2020. Principalmente porque a pressão é maior sobre as marcas agora.

A boa notícia é que ainda são poucas as empresas que fazem esse trabalho de forma satisfatória. Portanto, investir em um atendimento de excelência nas redes sociais pode fazer com que a sua empresa ganhe mais destaque e fidelize clientes.

6. Storytelling

Depois do lançamento do formato de stories no Instagram (que veio para brigar com o Snapchat - que hoje pouco se fala), estamos vivendo uma nova experiência no feed das redes sociais. Este formato abre caminho para mais experimentações, compartilhamento de conteúdo em tempo real e que seja mais atual.

O número de marcas usando e anunciando no stories também aumentou. De forma geral, a frequência é de um post no formato a cada quatro dias e a cada dois dias para marcas com mais de 100 mil seguidores.

A popularidade e eficácia dos stories no Instagram se dá pelo formato ser mais autêntico, não ficar ultrapassado e permitir o compartilhamento de conteúdo no momento em que as coisas estão acontecendo.

Apesar de o stories não ser um recurso adequado para todas as marcas, a tendência é que o seu valor aumente. Portanto, vale a pena explorar seus recursos e usar o formato a favor da estratégia de Marketing.

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sobre o autor:

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Tópicos: Mídias Sociais, Estratégia de Marketing, Marketing

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